Não sei como, saí da cama e prontamente ignorei o pedido para me despachar.
Pedi um banho. Responderam que não dava tempo. Desapareci dentro da casa de banho.
Sei que ao incauto leitor este é um acontecimento normal e banal e que até passa despercebido, mas posso-vos garantir que mais desaparecimentos ocorrerão em posts futuros.
Foram-me buscar à casa de banho com kind requests para me despachar, o que desde logo traduzi nesta minha linguagem ocidental como: é bom que te ponhas a fresco antes que te façamos a ti o mesmo que fazemos às rameiras que cometem adultério.
Obedeci.
Fui apresentado a um dinamarquês.
Fui apresentado à responsável daquilo tudo.
Fui apresentado a um tipo qualquer que era não sei quê.
Abracei com marcado sorriso o simpático motorista que no dia anterior me tinha resgatado do aeroporto.
Fui levado ao bazaar, mergulhado no mais profundo e belo caos onde fui confrontado com dura realidade: Não tenho dinheiro e sempre que a tradução surgia com preços em Euros, todo eu duvidava de serem aqueles os preços reais.
Urgia então trocar dinheiro.
A seguir a um faustoso almoço, provi-me da companhia do dinamarquês e partimos rumo à rua Ferdosi citando os seus poemas numa clara competição intelectual apenas comparável com um Portugal Dinamarca de há uns anos quando o Figo marcou um esplendoroso golo ao Schmeichel.
E tão embrenhados estávamos nestas lides que nos perdemos.
Entrámos num Kebab e perguntámos onde podíamos trocar dinheiro.
O tipo que lá estava a trabalhar sai da loja a correr e eu pensei: já está! Vão chamar a Santa Brigada anti-estrangeiros, esquartejam-nos em 5 minutos e em breve rivalizaremos com o kebab de borrego. Mas não. Passado um bocado apareceu-nos um bonacheirão que logo franziu a cara quando lhe dissemos quanto dinheiro queríamos trocar. Fez-nos gestos para que esperássemos ali mesmo. Aha! Agora é que ele foi chamar a tal de brigada, pensei.
Não. Foi chamar um amigo que nos convidou a entrar no seu carro e...
(To be continued)
Obedeci.
Fui apresentado a um dinamarquês.
Fui apresentado à responsável daquilo tudo.
Fui apresentado a um tipo qualquer que era não sei quê.
Abracei com marcado sorriso o simpático motorista que no dia anterior me tinha resgatado do aeroporto.
Fui levado ao bazaar, mergulhado no mais profundo e belo caos onde fui confrontado com dura realidade: Não tenho dinheiro e sempre que a tradução surgia com preços em Euros, todo eu duvidava de serem aqueles os preços reais.
Urgia então trocar dinheiro.
A seguir a um faustoso almoço, provi-me da companhia do dinamarquês e partimos rumo à rua Ferdosi citando os seus poemas numa clara competição intelectual apenas comparável com um Portugal Dinamarca de há uns anos quando o Figo marcou um esplendoroso golo ao Schmeichel.
E tão embrenhados estávamos nestas lides que nos perdemos.
Entrámos num Kebab e perguntámos onde podíamos trocar dinheiro.
O tipo que lá estava a trabalhar sai da loja a correr e eu pensei: já está! Vão chamar a Santa Brigada anti-estrangeiros, esquartejam-nos em 5 minutos e em breve rivalizaremos com o kebab de borrego. Mas não. Passado um bocado apareceu-nos um bonacheirão que logo franziu a cara quando lhe dissemos quanto dinheiro queríamos trocar. Fez-nos gestos para que esperássemos ali mesmo. Aha! Agora é que ele foi chamar a tal de brigada, pensei.
Não. Foi chamar um amigo que nos convidou a entrar no seu carro e...
(To be continued)
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