Se tive medo? Não.
Mas agradeci ter chegado são e salvo a territórios mais democráticos.
De forma curta e grossa poderia resumir assim a minha experiência iraniana.
Mas há muito mais para além disso...
Cheguei de madrugada a uma Teerão que se apresentou de trajes oficiais de neve e com um piscar de olho à primeira de muitas imagens de um Khomeini que nunca sorri pese embora tivesse tido quatro mulheres ao mesmo tempo. Talvez por isso mesmo sempre esteja tão moribundo. Mais fácil governar autoritariamente um país de 70 milhões de pessoas que aguentar 4 mulheres dentro do mesmo espaço.
Sinto pena pelo moço, é o que sinto.
Mas logo me deixei de coisas quando fui confrontado com a forma como conduziam. Não poderia eu imaginar mais bruta experiência. Se em Istambul tinha tido medo, aqui agradeci a divina protecção de Alá(1) em todas as bandeiras que vi entre o aeroporto e o meu pouso.
Mas nada disto se viria a comparar com a condução a que fui submetido no dia seguinte.
Mas isso fica para outro post de inspiração iraniana.
1- Aquele simpático símbolo no centro da bandeira do Irão representa nada mais nada menos do que Allah u Akbar, ou Deus é Grande como se diria por estas lusitanas terras.
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