Numa altura em que parece que a ordem mundial se encontra ameaçada pelo aumento exponencial do consumo de carne e o hostel é invadido por fanáticos vegetarianos oriundos dos mais distintos pontos do planeta, eis que, no espaço de 4 dias, há quatro pessoas que resolveram parar de forma voluntária a sua digestão sem consultarem o centro de saúde mais próximo.
Devo confessar que era um sonho mais ou menos recorrente, tendo mesmo recorrido a várias pessoas que dizem saber o futuro (bruxas, professores oriundos de países africanos, políticos, o Alves e os carochos do Caracol da Graça) a fim de prever quando seria quebrado o jejum de limpeza asséptica das casas de banho, sendo necessário recorrer a medidas mais extremas e de cariz totalitário, fazendo a Líbia parecer uma democracia com a qual Portugal deveria fazer negócios.
Pois estes últimos dias trouxeram essa tal de cruel realidade que já andava a antever. Só não precisava de ser tão intensa, confesso.
Agradeço o atendimento dos meus sonhos, mas às vezes não precisavam de ser tão solícitos. Se isto é uma consequência directa da crise, então sou muito a favor do PEC.
Já agora, e à laia de consideração inocente, 3 dos 4 paralistas da digestão eram vegetarianos e a 4ª pessoa era hipo-termo-glicémica (ou qualquer assim), o que me faz enquadrá-la nos grupo dos defensores dos direitos dos animais.
Quando ao os vegetarianos a dar este tipo de exemplos, eu não sei, muito sinceramente, se o Benfica será capaz de ser campeão este ano.
Ai, coitado! Vida de estalajadeiro é dura... Beijinhos
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