Uma semana com o S. Um telefonema, nova experiencia numa outra escola, desta feita a acompanhar as actividades de tempos livres da gaiatagem. Enfrentar a burocracia alema a fim de obter um cadastro, receber um contrato e a informacao de que já nao precisavam mais de mim, definindo a minha experiencia laboral como "nett" ou seja, simpática. Nova entrevista de emprego, proposta de novos desafios numa outra escola, contrato mais aliciante.
Do meu anterior empregador ficou-me um gosto amargo da minha primeira experiencia com empresas alemas. Depois de nao me terem dado qualquer tipo de razao para ser dispensado, felicitaram-me pelo novo emprego e pediram que lhes escrevesse uma carta a pedir desculpa pelo facto de renunciar ao contrato recentemente celebrado invocando o novo trabalho enquanto motivo da minha desistencia. Se até aqui tudo me tinha parecido estranho, a partir deste momento comecou a assumir contornos de irregularidade. Disse que nao o faria. Que escreveria a descrever o seguimento de acontecimentos. Ao falar com um vizinho do tasco ligado ao ensino germanico nos últimos cinquenta anos, ele cedo se prontificou a escrever-lhes a questionar a ética profissional e pedagógica. Sentir-me acompanhado e querido nestas terras que ainda me sao, de certa forma, estranhas fez com que o sol saisse e iluminasse estas terras hanseáticas, iluminando igualmente a minha alma e fazendo crescer no meu peito o imenso desejo de fazer mais, muito mais e, porventura, melhor.
Sem comentários:
Enviar um comentário