Esperando o metro
às vezes me soa
que a soma das vozes
à minha volta
é igual ao portugues
silencioso da minha terra natal
(em santarém nao se chega nunca
a falar,
murmura-se apenas).
Sinto um cochicho de ondas a descerem-me o pescoco
causando aquele arrepio
no qual me costumava aconchegar
quando aprendia os significados
da vida à minha volta.
Entrando na carruagem que
me leva a destinos que
decifro cada vez mais,
fecho os olhos e
ignoro as pessoas à minha volta
como se de bons amigos se tratassem.
não te conhecia poeta, compadri :)
ResponderEliminar